Título- Katafarauns
Autor- José Martins
Garcia
Literatura
Portuguesa/Açoriana/Contos
Sinopse
Estes dois Katafaraum – o primeiro de 1974, o segundo
de 1992, aqui juntos pela primeira vez –, constituem um sarcástico painel de um
Portugal pouco recomendável («Roubaram-se a Pátria e a minha nação tornou-se
KATAFARAUM», diz Martins Garcia).
No primeiro Katafaraum (Katafaraum é uma nação), o sábio oriental Nanfazcafalta decifra os restos do mais célebre de todos os centros da cultura hidrófila, arrasado por um maremoto, no ano setenta da nossa era. Nanfazcafalta constatou que a decifração dependia, não dos caracteres observados, mas exclusivamente da posição tomada pelo decifrador. o mesmo se aplica aos sábios deitados, ajoelhados, acocorados ou de pé – posições que vedam o acesso ao símbolo. Nanfazcafalta empreendeu a decifração de numerosos fragmentos, colocando-se naquela posição a que se dá o nome de pyno...
Em Katafaraum Ressurrecto, escrito no Portugal pós-revolucionário, Martins Garcia ataca impiedosamente alguns dos defeitos que a pátria adaptou aos novos tempos. São disso bem elucidativos os nomes de alguns dos contos: Panjeriquismo, Caciquismo, Alfabecassismo, Impostismo ou Imposto ininterrupto Katafaraum (uma monstruosidade, afirma o autor) é-nos servido numa linguagem inovadora, sarcástica, mordaz.
Não aconselhável a espíritos sentados.
No primeiro Katafaraum (Katafaraum é uma nação), o sábio oriental Nanfazcafalta decifra os restos do mais célebre de todos os centros da cultura hidrófila, arrasado por um maremoto, no ano setenta da nossa era. Nanfazcafalta constatou que a decifração dependia, não dos caracteres observados, mas exclusivamente da posição tomada pelo decifrador. o mesmo se aplica aos sábios deitados, ajoelhados, acocorados ou de pé – posições que vedam o acesso ao símbolo. Nanfazcafalta empreendeu a decifração de numerosos fragmentos, colocando-se naquela posição a que se dá o nome de pyno...
Em Katafaraum Ressurrecto, escrito no Portugal pós-revolucionário, Martins Garcia ataca impiedosamente alguns dos defeitos que a pátria adaptou aos novos tempos. São disso bem elucidativos os nomes de alguns dos contos: Panjeriquismo, Caciquismo, Alfabecassismo, Impostismo ou Imposto ininterrupto Katafaraum (uma monstruosidade, afirma o autor) é-nos servido numa linguagem inovadora, sarcástica, mordaz.
Não aconselhável a espíritos sentados.
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